Na resolução «Agir e lutar em 2018. Pela valorização dos trabalhadores e por um Portugal com futuro», aprovada, anteontem, 12, pelo Conselho Nacional da Intersindical, apela-se à intensificação da «acção e da luta reivindicativa» para que no próximo ano seja concretizado o aumento geral dos salários de todos os trabalhadores em pelo menos quatro por cento, com um acréscimo não inferior a 40 euros e fixado o salário mínimo nacional em 600 euros com efeitos a 1 de Janeiro.
Em 2018, a CGTP-IN promete intensificar a recolha de assinaturas para a petição nacional contra a precariedade e pelo emprego com direitos e redinamizar a campanha de direitos «Valorizar o trabalho para um Portugal com futuro».
Entre outras medidas, a Intersindical reclama a fixação das 35 horas semanais para todos os trabalhadores e a exigência da conciliação da vida familiar com a profissional; a garantia de dois dias de descanso semanal consecutivos, em geral ao sábado e domingo; o direito a 25 dias úteis de férias, no mínimo, para todos; o aumento do poder de compra das pensões e a reposição da idade legal de reforma aos 65 anos. 

Acção

O Conselho Nacional exorta, por outro lado, todo o movimento sindical para que, no imediato, inicie a discussão sobre a participação dos trabalhadores nas acções que se vão realizar em 2018, nomeadamente o Dia Internacional da Mulher, o Dia Nacional da Juventude – designadamente a Manifestação Nacional da Juventude Trabalhadora – e o 1.º de Maio, que será uma «grande jornada de luta dos trabalhadores, pelas suas reivindicações específicas, pela valorização do trabalho e dos trabalhadores».
Nesta reunião foi ainda aprovada uma moção, de solidariedade com o povo palestiniano, «Contra o reconhecimento, pelos EUA, da capital de Israel em Jerusalém», e anunciado que no próximo dia 12 de Janeiro a CGTP-IN vai realizar um plenário nacional de sindicatos.